quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Carrinhos de bebé vazios


A notícia de que uma tal Associação Portuguesa da Fertilidade decidiu fazer uma manifestação original colocando uma grande quantidade de carrinhos de bebé vazios para reivindicar maiores apoios do estado à procriação medicamente assistida fez-me lembrar que os carrinhos vazios nessa manifestação, sem que discorde dos respectivos motivos - longe disso - poderiam com muito maior propriedade simbolizar antes os bebés que não nascem por serem mortos antes do nascimento com o incentivo e o subsídio material do mesmo estado. Refiro-me, evidentemente, à chamada IVG, que eu mais prosaicamente prefiro chamar de aborto provocado. Tenho muita pena dos casais inférteis e acho muito positivo que actualmente possam em numerosos casos encontrar solução médica para o seu problema, mas tenho muito mais pena para as crianças que não chegam a nascer por serem mortas legalmente. Ainda mais do que ajudar os casais que querem ter filhos, seria importante ajudar os casais ou as grávidas que não querem, por diversas razões, justificadas ou não, mas que com ajuda podem mudar de ideias. Quantos carrinhos vazios se poderiam encher por ano se esse apoio fosse efectivo?

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