quinta-feira, 1 de dezembro de 2005
Disparates
A imprecisão e o desrespeito da ortografia portuguesa nos nossos meios de informação faz-me frequentemente arrepelar os cabelos, o que não é nada bom para o penteado, e não resisto a aproveitar o meu muito mal aproveitado blog para desabafar. Aqui vai uma pequena série de disparates ouvidos na TV. Deixo para outra ocasião referências devidamente localizadas aos erros muito frequentes de confundir milhares com milhões (3 zeros a mais ou a menos parecem não ter grande importância) ou milhares de milhão com biliões (influência anglo-saxónica, mas seja como for um erro que deixa o telespectador na dúvida) ou ainda mencionar percentagens sem especificar a que base se referem ou confundir grandezas (por exemplo o PIB) com a respectiva variação anual percentual.
Vamos aos exemplos que consegui recolher por na altura ter um lápis e papel à mão:
SIC-Notícias em 2005.11.17:
"O Ministro da Saúde garante que não vão haver despedimentos no sector."
Será mesmo que não “haverão”? E “hão”?
RTP em 2005.11.21:
"Os soldados portugueses irão para a fronteira Israelo-Palestiniana"
Na verdade trata-se, como correctamente noticiado noutras ocasiões e noutros órgãos, da fronteira entre a faixa de Gaza e o Egipto.
SIC - Telejornal em 2005.11.27:
Em rodapé: "Nos últimos 15 anos gémeos duplicaram."
Notícia lida quase simultaneamente pelo jornalista: “O número de gémeos nos últimos anos aumentou 50%.”
Em que ficamos?
SIC – Telejornal em 2005.11.11:
Em rodapé: "Forúm fantástico na Biblioteca Orlando Ribeiro".
Tive pena de não poder ir a este “forúm”.
A imprecisão e o desrespeito da ortografia portuguesa nos nossos meios de informação faz-me frequentemente arrepelar os cabelos, o que não é nada bom para o penteado, e não resisto a aproveitar o meu muito mal aproveitado blog para desabafar. Aqui vai uma pequena série de disparates ouvidos na TV. Deixo para outra ocasião referências devidamente localizadas aos erros muito frequentes de confundir milhares com milhões (3 zeros a mais ou a menos parecem não ter grande importância) ou milhares de milhão com biliões (influência anglo-saxónica, mas seja como for um erro que deixa o telespectador na dúvida) ou ainda mencionar percentagens sem especificar a que base se referem ou confundir grandezas (por exemplo o PIB) com a respectiva variação anual percentual.
Vamos aos exemplos que consegui recolher por na altura ter um lápis e papel à mão:
SIC-Notícias em 2005.11.17:
"O Ministro da Saúde garante que não vão haver despedimentos no sector."
Será mesmo que não “haverão”? E “hão”?
RTP em 2005.11.21:
"Os soldados portugueses irão para a fronteira Israelo-Palestiniana"
Na verdade trata-se, como correctamente noticiado noutras ocasiões e noutros órgãos, da fronteira entre a faixa de Gaza e o Egipto.
SIC - Telejornal em 2005.11.27:
Em rodapé: "Nos últimos 15 anos gémeos duplicaram."
Notícia lida quase simultaneamente pelo jornalista: “O número de gémeos nos últimos anos aumentou 50%.”
Em que ficamos?
SIC – Telejornal em 2005.11.11:
Em rodapé: "Forúm fantástico na Biblioteca Orlando Ribeiro".
Tive pena de não poder ir a este “forúm”.
