domingo, 17 de agosto de 2008

Ainda o PIB, ou melhor, a sua variação

Como disse na mensagem anterior, pouco percebo de economia, já que a cadeira de economia que fiz com o saudoso professor Daniel Barbosa foi muito rápida e apenas incidiu sobre os rudimentos da econometria. Então de economia política limito-me a ser um espectador atento e interessado.
Mas fiquei satisfeito por ver confirmada a minha tese sobre as razões para as caras tristes dos ministros que anunciaram as boas novas de crescimento económico, diminuição de desemprego e baixa da inflação. No que respeita ao PIB, conforma-se (Público do dia 15) que apesar de o nosso crescimento ter sido no 2.º trimestre superior ao da zona euro, invertendo a tendência do trimestre anterior, em termos homólogos continuamos a divergir. Essa informação foi calada prudentemente, seguindo os ensinamentos de Vitalino Canas, que afirmava há pouco que os maus resultados devem ser calados e os bons salientados (Goebels não diria melhor). Os ministros ainda têm uma réstea de vergonha e sabiam que a informação era incompleta e tendenciosa, daí não conseguirem apresentar expressões que condissessem com as boas notícias.

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