quarta-feira, 25 de junho de 2008

Saídas para a crise? E se não houver?

O que mais impressiona na actual crise global financeira e económica é que ninguém parece saber o que fazer. Nunca como agora me lembro de ouvir declarações ocas que as maiores sumidades fazem com ar muito sério e que deixam ver que afinal não sabem que medidas se podem tomar como paliativos para a crise e muito menos para a combater eficazmente. Também ninguém sabe como vai evoluir a situação, quanto tempo durará e que consequências terá. Nem o presidente do BCE, Trichet, nem o presidente do FED Bernanke, nem os responsáveis do FMI, da OCDE, do Banco Mundial e de outras altas instâncias internacionais parecem muito seguros do que deverão fazer e do que se poderá esperar a médio e muito menos a longo prazo. Dos responsáveis portugueses, nem falar.
As afirmações graves e solenes ficam-se por generalidades ou por verdades de La Palisse e entretanto os preços do petróleo e dos alimentos continuam a atingir novos máximos.
Eu também não sei o que fazer nem me atrevo a adiantar sugestões. Mas sempre me habituei a considerar que os altos responsáveis que chegam a cargos importantíssimos nas grandes instâncias internacionais conseguiam resolver os problemas para os quais o comum dos mortais, como eu, nem se atreve a adiantar sugestões.

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