quarta-feira, 16 de abril de 2008

Urgências hospitalares: fecho e abertura

Foi notícia e mereceu a presença do Primeiro Ministro a abertura de um novo serviço de urgência em Estremoz, ao que dizem um serviço modelar e que vai ser muito útil. Até aqui muito bem. Mas porque é que nunca o Primeiro Ministro esteve presente nos numerosos fechos de urgências por esse país fora? Nem o antigo Ministro da Saúde nem a actual Ministra? Se os fechos são para o bem das populações, qeu um dia hão-de reconhecer e louvar estas alterações, como afirmava o ex-ministro Correia de Campos com um ar convencido, então seria de fazer os encerramentos dos serviços com pompa e circunstância e com a presença de individualidades importantes, talvez até com descerramento de lápides cobertas com a bandeira nacional, que rezariam mais ou menos assim: "Aos tantos de tal foi o antigo Serviço de Urgência deste Hospital tal e tal encerrado por Sua Excelência Sr. ... para o bem da saúde das populações desta terra, que doravante precisarão de se deslocar tantos km para a urgência mais próxima, se conseguirem chegar lá". E esta heim?

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